E a pergunta de hoje é: “Saade, como eu faço pra escolher um sócio?”. Minha resposta é simples: não tenha um sócio. É muito mais fácil você seguir — pelo menos no começo — sem um sócio.
Na grande maioria das vezes, você escolhe um sócio por afinidade, e não por competência. E isso vai fazer com que você se preocupe em não falar determinadas coisas que precisam ser faladas, vai se preocupar em não cobrar pra não ofender a pessoa, e, no fim, vai acabar jogando a relação com essa pessoa — com quem você tinha uma afinidade — e a empresa no limbo.
Então, se você puder não ter um sócio no começo, não tenha. Mas, se você tiver equilíbrio emocional pra ter um, busque pessoas com competências complementares às suas, que pensem diferente, que saibam discutir contigo e continuar conversando normalmente.
Mas, principalmente, busque alguém que possa ser um companheiro de jornada, alguém que passe pelas dificuldades, e continuar junto, e siga em frente — porque empreender não é fácil.