‘BH precisa estar acordada depois de meia-noite’, diz Álvaro Damião sobre comércio da capital mineira

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Gustavo Macedo

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Damião defende ampliação do horário do transporte e do comércio em BH (Foto: reprodução)

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Em entrevista exclusiva no 98 Talks, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), revelou incômodo com o horário de funcionamento do comércio na capital mineira. O chefe do poder executivo municipal apontou a falta de transporte público na madrugada como fator preponderante para o fechamento de estabelecimentos como restaurantes, por exemplo, antes do período.

“Você vai falar que o restaurante não quer ganhar dinheiro? Claro que quer! As cozinhas fecham cedo porque é lá que estão os maiores colaboradores dos restaurantes, e essas pessoas têm que ir embora, se não o dono do estabelecimento vai ter que pagar carro de aplicativo ou táxi para todos os funcionários depois do horário, e ele não vai conseguir fazer isso todo dia”, afirmou o prefeito.

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Álvaro Damião reforçou que a capital precisa atender melhor a população em horários alternativos: “Belo Horizonte precisa funcionar. BH precisa estar acordada depois de meia-noite para quem precisa dela acordada, e muita gente precisa”.

O prefeito ainda revelou que pretende atrair uma grande companhia aérea para Belo Horizonte, e que o retorno que obteve de uma corporação foi de que o horário de funcionamento do comércio na capital não atende os profissionais da aviação. “A companhia disse que tem interesse, mas me afirmaram ‘temos uma notícia ruim, prefeito: os comissários das nossas aeronaves, se eles chegarem no hotel depois de meia-noite, eles não conseguem jantar na sua cidade’”, comentou Damião.

‘Belo Horizonte, a cidade do sim’

Para mudar o atual cenário, Damião indicou que será necessário desburocratizar processos políticos e ampliar o diálogo entre instituições e representantes do poder público. Nesse sentido, o prefeito expôs que a Prefeitura vai implementar uma campanha chamada “Belo Horizonte, a cidade do sim”, que visa facilitar a correção de adversidades do município.

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“A primeira coisa é mudar a filosofia. Estamos com uma campanha que vamos colocar no ar em breve. ‘Belo Horizonte, a cidade do sim’. BH estava acostumada a falar não. Tudo que você quer fazer na cidade é: ‘não, não pode’. O ‘sim’ vai fazer você sair da sua agenda, sentar, debater, convencer as pessoas de que aquilo que você está falando é o melhor pra cidade”.

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